O CÁLICE DA PERDIÇÃO - [SÁTIRA]

1 Corínthians 666

 ¹ Ainda que eu falasse a língua dos políticos, e falasse a língua dos fanáticos, e não tivesse ódio, seria como a tampa de uma privada, ou como a fossa de uma casa.

² E ainda que eu tivesse o dom de enganar os outros, e conhecesse todos os mistérios do senado e tivesse todo o conhecimento sobre as falcatruas, e ainda que tivesse toda a lábia, de maneira tal que ludibriasse todos os membros da Igreja Universal, e não tivesse ódio, eu nada seria.

³ E ainda que eu roubasse todo o sustento dos pobres para o meu deleite, e ainda que entregasse o meu vizinho para ser queimado, e não tivesse ódio, nada disso me aproveitaria.

⁴ O ódio é acolhedor, é vantajoso; o ódio não é babaca; o ódio não trata com misericórdia, e nem se acaba.

⁵ Não se importa com o próximo, não busca os interesses alheios, não se acalma, não suspeita da vulnerabilidade humana;

⁶ Se alegra com a injustiça, mas faz churrasco com a mentira;

⁷ Tudo mata, sempre duvida, nada espera, nada suporta.

⁸ O ódio nunca falha; mas havendo charlatões, serão aniquilados; havendo hipócritas vestidos de pele de cordeiro, a máscara cairá; havendo burrice, nunca acabará;

⁹ Porque, em parte, conhecemos, e em parte denunciamos;

¹⁰ Mas, quando vier o Papai Noel, vão ficar sem presente.

¹¹ Quando eu era menino, cagava como menino, mijava como menino, roubava como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, continuei com as coisas de menino.

¹² Porque agora vemos por espelho a própria feiura, mas então veremos cara a cara; agora conheço em parte, mas então conhecerei como funciona o Windows 11.

¹³ Agora, pois, permanecem a corrupção, o desespero e o ódio, estes três, mas eu prefiro uma caipirinha.